Meus amores, acho que depois de um dia, todo mundo já tá sabendo né? Mas mesmo assim eu vim aqui explicar direitinho pra vocês como foi essa história de eu sair no Diário de Pernambuco.
Acho que foi no começo de junho que Anndreza pediu pra um pessoal fazer umas redações com alguns temas porque ela tava dentro de um grupo que ia participar do Jornal do Estudante no mês de agosto (que é o mês do estudante). Quando ela pediu pra o pessoal escrever, ela me pediu também, vendo os temas, o único que me identifiquei foi Vaidade Masculina. Como a redação era pra o mesmo dia, eu tava sem tempo de fazer, não tinha nenhuma aula vaga e passei o intervalo fazendo alguma coisa que eu não lembro o que era. Sei que arrumei um tempinho entre um exercício e outro e fiz dois parágrafos super rápido.
Depois de um tempo, Anndreza disse que eu fui meio que "escolhido" e que ia me entrevistar. O que eu fiz? Eu ri né, era a única coisa que eu podia ter feito, como é que dois parágrafos renderam uma entrevista, tudo bem. Acho que foi no mesmo dia - ou na mesma semana - que ela me entrevistou e e eu ri muito durante a entrevista, falei mais do quanto eu amo Marc Jacobs e Alexandre Herchcovitch do que sobre vaidade especificamente. O que aconteceu foi que o poucuo (muito) que eu falei, valeu a pena.
A gente entrou de férias e eu esqueci legal essa história. Achei que tinha miado ou qualquer coisa do tipo. Mas um dia Anndreza falou comigo pelo MSN e disse que a mulher gostou e que queria fotos pra a matéria. Foto minha é o que não falta né? Quem visita o Fotolog sabe que todo dia tem uma nova, mesmo que não seja tão boa assim, e quem tem o Orkut conhece a maioria das minhas melhores fotos. Quando ela pediu, mandei as que eu mais gosto. Depois de uns dias ela me disse que a mulher queria que fosse um fotógrafo profissional e tudo mais. Tá, por mim tava tudo bem, era só marcar um dia e o lugar. Só que existia um probleminha, a "organizadora" era meio out, não explicou as coisas direito e queria que as fotos fossem aqui em casa. Eu falei que não dava, a gente tinha que marcar outro dia e em outro lugar. Toda a questão girou em torno disso, passou um tempão e ela não deu resposta nem me ligou pra explicar se existia algum conceito ou qualquer coisa que eles já tinham pensado. Até que um belo dia, uma sexta-feira, eu recebo uma ligação, era ela. Perguntou quando eu podia tirar as fotos - que eram pra segunda - eu disse que só no domingo porque no sábado eu já tinha compromisso (cursinho). Ela não confirmou nada, disse que ia me ligar. No domingo, outra pessoa me liga e pergunta se eu posso ir pro Passo Alfândega (que pra quem não conhece, é um lugar muito bom, mas super perigoso de ir de ônibus e como não tinham marcado nada antes, não tinha como eu ir de carro). Eu falei a ela que ia ligar pra Anndreza pra ver se ela ia comigo. Liguei e ela não podia. Liguei de volta, perguntei se podia ser na segunda de manhã e ela me disse que ia me ligar. Chegou a noite, ela não me ligou, ae liguei pra ela. O que ela disse? - Ah, o fotógrafo falou que não ia dar pra ser amanhã, então a gente vai fazer com outro modelo, mas não se preocupa porque vai ter teu nome. - Como eu só tava fazendo isso por Anndreza, eu disse que tava tudo beleza. Ontem, quando as coordenadoras entram na sala pra desejar Feliz Dia do Estudante, eis que mostram o jornal com a minha foto! Eu já tinha esquecido, nem lembrava mais, mas aconteceu. E foi isso toda a história que eu não contei. Quem quiser ler a matéria (que não saiu eu gritando que amo Marc Jacbos nem Alexandre Herchcovitch) tem aqui no site: http://bit.ly/9fvyMX.bgs do @JVHargreaves.
